Chefe da Guarda Revolucionária do Irã morre em ataque israelense

Mídia estatal confirma morte de Hossein Salami após ofensiva "preventiva" de Israel

Hannah Franco | Especial em O Liberal
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A mídia estatal iraniana confirmou, nesta quinta-feira (12), a morte do comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, durante um ataque israelense a alvos militares em território iraniano. O governo de Israel declarou estado de emergência e confirmou a realização de uma ofensiva preventiva contra o Irã, intensificando ainda mais a tensão no Oriente Médio.

Explosões de grande magnitude foram registradas em Teerã, capital iraniana, especialmente na região nordeste da cidade, logo após o anúncio da ofensiva israelense. Segundo autoridades de Tel Aviv, a operação foi conduzida pela Força Aérea Israelense e teve como foco instalações militares e nucleares iranianas.

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Hossein Salami é o comandante-chefe do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, força de elite do regime iraniano. Nascido em Golpayegan, ele ingressou na Guarda Revolucionária durante a Guerra Irã-Iraque, quando ainda era estudante universitário.

Antes do ataque, Salami havia declarado à mídia estatal que qualquer nova ofensiva israelense contra o Irã receberia uma resposta "mais contundente e destrutiva" do que ações anteriores. A declaração ocorreu após o governo iraniano afirmar ter sido alertado sobre a possibilidade de uma agressão por parte de Israel.

Sobre o bombardeio

O governo israelense justificou a ação como uma medida preventiva diante de uma ameaça considerada iminente. Um oficial israelense declarou à imprensa que os ataques atingiram dezenas de alvos em todo o território iraniano, com atenção especial para estruturas ligadas ao programa nuclear do país. Segundo ele, o Irã possuiria urânio suficiente para produzir até 15 ogivas nucleares em poucos dias e estaria em estágio avançado de desenvolvimento de uma bomba atômica.

Em resposta à operação, o espaço aéreo de Israel foi fechado temporariamente por razões de segurança. As autoridades israelenses afirmaram que esperam uma retaliação por parte do Irã, com o possível uso de mísseis e drones contra alvos civis e militares dentro do território israelense.

Até o momento, não foram divulgados detalhes oficiais sobre o número de vítimas ou sobre os danos causados nos locais atingidos.

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